Representantes do Fórum das
Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasef) participaram no
último fim de semana da primeira reunião de 2016, em Brasília. O grupo
estabeleceu quais são os temas que deverão compor a campanha salarial deste
ano, assim como os assuntos que vão integrar as mesas de negociação com o
governo. Os principais destaques serão o direito de greve do servidor público,
negociação coletiva, paridade entre ativos e inativos, plano de carreira e
anulação da reforma da previdência.
Além da Condsef,
participaram da reunião representantes do Andes-SN, Asfoc-SN, Assibge-SN,
Fasubra, Fenajufe, Fenasps, Sinait, Sinal, Sinasefe, Sindireceita, Sintbacen,
entre outras classes sindicais. Durante o encontro, Saulo Arcangeli, da
coordenação da CSP-Conlutas, lembrou que o ano passado foi marcado por grandes
lutas decorrentes dos “ataques ao serviço público e aos trabalhadores”. “O
governo, diante da crise, optou por defender o agronegócio e a burguesia. Para
este ano, devido aos cortes no Orçamento, os ataques serão maiores, com as
reformas da Previdência e Trabalhista”, disse . Nos dias 27 e 28 de fevereiro
serão definidas as pautas que vão compor em definitivo a campanha deste ano.
PENDÊNCIAS MANTIDAS
Francisco Jacob Paiva da
Silva, um dos coordenadores do Setor das Instituições Federais de Ensino
Superior (Ifes) do Andes-SN, destacou também que os servidores vão manter os
eixos da campanha de 2015 que não foram atendidos: “E o que foi dissenso entre
as entidades na reunião será discutido nas bases e definido na próxima
reunião”.
CONTRA PROJETOS
As lideranças também
discutiram sobre os projetos de lei que estão na pauta deste ano do Congresso e
que poderão afetar a vida do funcionalismo público. Os dirigentes são contra a
votação do PL 2.723/15, que autoriza o “home office” no serviço público. Também
rejeitam as propostas que abrem brecha para a terceirização nos setores
públicos.
Fonte: O Dia